sábado, 12 de setembro de 2009

O blog está cada mês escolhendo uma labrador

Labrador do mês de setembro
RAY

Se quer seu labrador no próximo mês mande a foto para o e-mail :andre_fabio@hotmail.com

Alimentação correta

Quando chega à nova casa...

Nos primeiros dias na nova casa o chachorrinho tem de lidar com tanta coisa, habituar-se às pessoas estranhas, à perda da mãe e dos irmãos, ao novo ritmo, que, pelo menos a comida seja habitual... um bom criador entregar-lhe-á, certamente, um plano de alimentação (mais tarde aperfeiçoado pelo veterinário) e talvez alguma ração para os primeiros dias, dando-lhe todas as referências necessárias para encontrar essa mesma ração no mercado. Pouco a pouco, poderá ir substituindo a comida por outra da sua preferência ou remendada pelo vetrinário.

Quantidade de comida e horário de refeições

Durante o primeiro ano de vida, o cão deve ser alimentado vária vezes ao dia, mais tarde, apenas uma ou duas vezes. Receberá então de manhã e à noite a sua ração.
As calorias que este deve consumir depende da sua idade e da quantidade e qualidade do exercício que este faz. Por isso, não estabeleça normas absolutas para o consumo de calorias por cada quilo de peso. O melhor mesmo é ir controlando o seu peso em intervalos regulares.~

*Não se esqueça que, por norma, deve alimentar o seu cão depois de um passeio para evitar que ocorra a rotação de estômago, comum em cães grandes. O seu cão deve ainda, engordar lenta e continuamente até ao fim do primeiro ano de vida, até à puberdade ou um peso final de cerca de 30 quilos.

Comilões!

Praticamente todos os labradores têm um defeito comum: ser comilões. Por isso, adquirem fácilmente excesso de peso e ficam gordos. Está ainda assim, ciêntificamente provado que uma alimentação muito substancial e abundante na juventude favorece o aparecimento da temivél displasia da anca! Como o esqueleto de um cão grande como o labrador se desenvolve mais lentamente que o resto do corpo, os ossos ficam sobrecarregados devido ao excdesso de peso durante o crescimento e o labrador fica mais vulnerável a doenças e deformações.

Como administrar os medicamentos?

Nem sempre é fácil administrar os medicamentos receitados pelo veterinário aos nossos amigos de quatro patas! É preciso termos calma e paciência para os podermos tentar admnistrar da forma mais correcta. Os medicamentos líquidos devem ser dados ao cão com uma colher, uma pipeta ou uma seringa de plástico sem agulha. Coloque o líquido na boca do cão de lado, tentando manter a cabeça do mesmo ligeiramente levantada, para que o líquido escorregue e o cão não se enguasgue.

Já os comprimidos e as cápsulas devem ser dados abrindo ligeiramente a boca do cão e colocando-os na língua o mais atrás possível. Não se esqueça de certificar que o cão chega mesmo a engoli-los! Se não conseguir dar os comprimidos assim, pode sempre tentar disfarçar o comprimido com alguma guloseima, por exemplo o fiambre...

Popularidade

Nem sempre o labrador foi tão famoso como hoje, em tempos o labrador era apenas um cão que ajudava os pescadores na península de Terra Nova, depois foi levado para Inglaterra, onde a raça foi aperfeiçoada, e só mais tarde se tornou tão famoso como o conhcemos hoje!


Mas esta popularidade repentina que o labrador ganhou devido a um anúncio da famosa marca de papel higiénico, Scottex que fez com que desde aí sua popularidade tenha vindo sempre a aumentar, não foi em tudo positiva. Com ela vieram também os criadores de vão de escada/ varanda ou simplesmente «criadeiros», é este o nome dado aqueles se limitam a juntar uma cadela e um cão, sem qualquer tipo de pré-selecção aos projenitores, teste de desvio da displasia da anca, cotovelo e de taras oculares, em algumas vezes juntando um labrador amarelo com um chocolote (isto pode dar resultado a problemas genéticos que aprofundarei mais noutro post), etc.

As ninhadas resultantes desta criação desenfreada, apenas para ganhar mais alguns tostões ao fim do mês ou porque os cachorrinhos são tão queridos e o vizinho do lado até tem um cão desta raça, são muito prejudiciais à mesma, podendo os cachorros nascer com grandes desvios comportamentais, desvios a nível de aparência em relação ao estalão da raça, doenças que se transmitem genéticamente como a displasia da anca (caso não seja feito um teste ao cão ou à cadela é impossivél, a não ser que os sintomas sejam muito graves, saber se o animal sofre ou não da doença e se sim, consoante o grau, deve tomar a medicação e de maneira nenhuma ser usado para criação), entre outros problemas...

Existe ainda quem venda rafeiros como labradores, por estes em pequenos se aparentarem com os mesmos, a preços mais baixos para ganhar algum dinheiro e só quando estes crescem os donos se apercebem que afinal não compraram um labrador, mas sim um «puro rafeiro». Alguns destes donos demasiado crueis para aceitarem o cão tal como ele é, chegam mesmo a abandona-los em qualquer lado!

Este assunto já não é nada raro, e hoje é mesmo muito comum verem-se por aí os chamados «lavradores», os tais rafeiros de que falei acima e também os tais com desvios comportamentais e não só...

Por isso esteja muito atento na compra do seu labrador! Não se deixe enganar!

Este post tem o intuito de alertar as pessoas para não fecharem os olhos aos problemas da popularidade do labrador, porque nem todos os labradores são um mar de rosas e correspondem a todas as qualidades que lhe são atribuidas e muito bem, mas estes labradores dos nossos sonhos proveem do trabalho árduo de criadores sérios! Os labradores podem mesmo ter personalidades bem vincadas e que não se indentificam com tudo o que é dito! Cada cão é um cão!

Estalão da Raça

Um Labrador "Ideal" deve ter o seguinte aspecto:


  • deve ter uma altura ao garrote de 54-57cm, é um cão de tamanho grande;

  • um crânio largo, que se adelgaça ligeiramente na direcção do focinho;

  • olhos de tamanho médio, castanhos, cor de avelã ou pretos são os preferidos, embora, também existam Labradores de olhos azuis ou verdes devido á posterior popularização da raça;

  • as maxilas e os 42 dentes, são fortes e talhados de modo perfeito em forma de tesoura;
  • as orelhas estão implantadas no alto e para trás;
  • o pescoço forte não deve ter «papadas», mas ter a pele lisa e tensa, repusando sobre duas espádulas longas e inclinadas;

  • a linha dorsal é direita e não descai para a cauda (exemplo do Pastor Alemão);

  • a cauda é muito grossa na base, vai adelgaçando em direcção à ponta e está coberta com pêlo curto e denso;

  • a sua estrutura aponta para um cão trabalhador, resistente, que avança com passos que não são muito rápidos, mas de grande alcance;

  • o pêlo é curto, denso e liso, tem uma subpelagem resistente a todas as temperaturas, coberto com pelagem forte, sem pêlos compridos e sedosos, isto, faz dele um cão que, não precisa de escova nem de banho! (embora seja aconselhada uma escovagem semanal)

As ordens mais importantes


Antes do sexto mês o cachorro não precisa de ser perfeito e já saber executar todas as ordens, pois este ainda não se consegue concentrar por muito tempo.
Mas isto não o impede, nem deve impedir de lhe ir ensinando algumas ordens, embora com pequenos intervalos e de uma maneira mais ligeira.




Aqui


Para ele perceber melhor, chame-o pelo nome quando este andar a correr e a fazer barulho e diga "aqui", ao mesmo tempo que se afasta dele.
Ele olhará para si e aproximar-se-á a correr, pois vê que você segue noutra direcção.

Pode dizer também "aqui" depois de este ter andado a brincar com outros cães e vier ter consigo de livre vontade, então o cachorro vai associar a ordem ao acto de vir para junto de si.


Nunca diga "aqui" com um tom severo e alto, mas sim com um tom animador, estimulante e prometedor. O cão não deverá receber a ordem como uma coisa desagradável, mas como um convite estimulante para se juntar à "matilha".

Senta

"Senta" é uma ordem que o cão jovem pode aprender. Quando este se sentar de livre, dê-lhe então a ordem , para este a associar com o sentar.

Outra maneira é quando ele estiver à sua frente, chame-o pelo nome, ponha-se de cócoras e empurre ligeiramente as costas dele para baixo, ao mesmo tempo que diz "senta". Quando ele se sentar mostre-lhe que ficou muito satisfeito, elogiando-o e dando-lhe festas na cabeça. Se ele se deitar em vez de se sentar não corrija nada enquanto ele for pequenino, pois a diferença entre senta e deita terá de aprender mais tarde, por enquanto é suficiente.

Deita

O "deita" ensina-se de maneira indêntica ao "senta". Todas aas vezes que ele se deitar por si próprio, diga "deita" e elogio.




No cão jovem as ordens "senta" e "deita" nunca deve ser obtidas por meio de violência, ele irá entender isso como um castigo e durante toda a vida irá executalas de má vontade.

Não

O labrador deve estar desde de cedo familiarizado com a palavra "não" e você deve usá-la sempre que ele não deva fazer uma coisa. Se não se impuzer a tempo, pode ser que mais tarde já não se atreva a tirar a "presa" ao seu cão de sete meses. Quanto mais novo ele for, mais facilmente consegue que lhe tirem coisas da boca ao mesmo tempo que diz "não" com um tom que impressione.



Ficar sozinho

A melhor altura para ensinar um Labrador a ficar sozinho é depois de um enorme passeio, nesta altura ele está cansado.



Quando este estiver deitado na sua caminha, afaste-se sem que ele se aperceba. Se o cachorrinho acordar e quiser segui-la/o, volte a pô-lo na cama e afaste-se. Esta brincadeira repetir-se-á várias vezes, com certeza, mais algumas vezes, mas você tem de sair vencedor. Depois, afaste-se por cinco minutos (e com avançar das coisas vá aumentando progressivamente o tempo). Quando voltar se este ainda estiver deitado, faça-lhe muitos elogios. Se por medo ou protesto, este fez chichi, estragou alguma coisa, uivou ou ganiu ignore, ponha-o imediatamente na cama dele e afaste-se novamente. O Labrador que é um cão inteligente, irá entender rápidamente que se durante a sua ausência permenecer quieto e não fizer estragos, quando você chegar haverá uma fantástica cena de acolhimento e um jogo ilariante, tudo o resto, pelo contrário conduz ao afastamento.

Nunca deixe o cachorro sozinho por mais de 4 horas seguidas - mesmo no jardim. Como cão de matilha que é , sentir-se-á sozinho e atrofiar-se-á psicológicamente.

Doenças

Tal como as pessoas os cães também têm doenças, por isso é necessário estar informado para as poder prevenir e tratar.



Qualquer mudança no comportamento do cão deve merecer a atenção do dono: se ele comer e beber de mais ou de menos, se ele coxeia ou se só parece cansado e abatido, se ele fizer mais ou menos fezes e urina, se reagir com dor quando é tocado ou se estiver constantemente a cuidar de certas partes do corpo. Há que dar também atenção a mudanças físicas, como uma barriga inchada, aumentos ou perdas rápidas de peso e rubefacções.

A febre é um factor que deve ser levado muito a sério e que, muitas vezes o dono não se apercebe imediatamente. A febre reconhece-se por um naris seco, orelhas quentes e olhos turvos. Em caso de dúvida tire a temperatura com um termómetro vulgar. No caso dos labradores a temperatura deve situar-se entre os 37.5 e os 38.5 graus Cº.


O Tópico seguinte dá-lhe uma visão dos sintomas mais frequentes das doenças, indica o nome da possível doença e ensina a tomar as medidas necessárias em cada caso particular.


Sintomas Frequentes da Doença e suas Possíveis Causas


Vomitar

Uma vez

Nada (não há razão para se preocupar)

Continuamente

Envenenamento; doenças infecciosas; oclusão dos intestinos através de corpos estranhos; rotação do estômago

Procurar imediatamente o veterinário

Repetidamente

Alimentação errada; distúrbios nervosos

Procurar Veterinário



Diarreia


Fora isso, o cão sente-se bem

1 dia de jejum, a seguir 1-2 dias de comida ligeira (peixe ou frango cozidos; chá com mel)


Estado geral de saúde mau e/ou diarreia com sangue




Envenenamento; doenças infecciosas



Procurar imediatamente o veterinário



Recusa a comer

1 dia

Nada ou então inspeccionar comida

Durante vários dias

Alimentação errada, distúrbios nervosos, inflamação do útero

Procurar o veterinário


Sede excessiva


(exceptuando temperaturas exteriores altas, comida picante ou muito exercício)

Doença dos rins; diabetes; inflamação do útero

Procurar o veterinário


Perturbações no andar

Depois de ter andado a brincar

Distensão; contusão; dores musculares

Observar o cão; caso os sintomas não diminuam, procurar o veterinário

Espontaneamente, sem influências exteriores

Doença dos músculos, ossos, tendões ou nervos; reumatismo

Procurar o veterinário



Comichão ou queda do pêlo

Na zona anal

Vermes; glândulas anais entupidas

Fazer um controle das fezes para detectar vermes, procura o veterinário

Na zona da base da cauda ou não limitado a um local

Pulgas; alergias; ácaros; distúrbios hormonais; eczemas derivado de feridas, provocando comichão

Verificar se há pulgas; se não forem a causa, procurar veterinário.

A escolha de um cachorro

A partir do momento em que um cachorro entra na sua casa, seja comprado, adoptado ou oferecido, deve ter bem presente que ele não é um brinquedo, mas sim um ser vivo, que pode sofrer e que necessita de afecto. Deve assumir a responsabilidade da sua criação e o cuidado que a mesma implica. E deve zelar pela manutenção da sua saúde, assim como tem o dever de oferecer-lhe uma vida digna. Em recompensa ele dar-lhe-á muito amor, fidelidade, protecção e companhia.


Já decidida a raça que pretende, poderá adquirir o cão localmente. Os criadores podem ser indicados pelas lojas de cães ou pelos clubes nacionais de canicultura. O custo dos cachorros dependerá do pedigree e da raridade da raça. Pelas nove semanas (2 meses e uma semana) os cachorros já estão desmamados e prontos para ir para a sua nova casa.


A aquisição de um cachorro, especialmente se muito caro, deve ser feita com base num parecer veterinário relativamente ao seu estado de saúde (podendo pedir auxilio ao criador, que se experiente saberá concerteza que tipo de cachorros são mais saudáveis e resistentes, e o ajudará a encontrar o mais indicado para si). Contudo, nem toda a gente quer ou pode pagar um cão com pedigree e em termos de companhia os "rafeiros" são animais deliciosos. A questão é avaliar correctamente o tamanho do adulto rafeiro, para isso deve ser consultado um veterinário.




Não faça a escolha por impulso emocional!

No momento de escolher o cachorro não se deixe levar por impulsos emocionais, pois aquele que escolher viverá consigo durante vários anos.Muitos donos inclinam-se mais por aquele que chora, pois desperta-lhes pena, mas geralmente cometem um erro. Opte sempre pelo mais saudável, amigável e de caracter aberto.Também não se deixe tentar pelo maior nem pelo mais pequeno da ninhada: o primeiro pode ser um cão basto, de aspecto tosco, ou passar os limites máximos estabelecidos pelo estalão, e o outro ser um animal débil, doente.

Cão o que é ?

Todos os cães são antes de mais, carnivoros providos de dentes adaptados a uma alimentação à base de carne e ao roer ossos.





Primitivamente caçadores, os cães são dotados de apurados sentidos para a detecção da presa e de vigorosos músculos que lhes permitem correr muito tempo, com alterações de velocidade se necessário. Todos os canídeos caminham sobre os dedos (e não sobre a planta do pé como os ursos), o que lhes permite uma maior agilidade, frequentemente uma qualidade importante aquando a placagem duma presa maior que eles. Os cães apuraram a sua apetência para o trabalho em grupo, o que resolve o problema de caçar animais maiores que eles.



Pezunho

O pezunho é um dedo suplementar que pode ou não surgir no cachorro.
É geralmente apuntado por não ter nenhuma utilidade. O pezunho é o mais interno dos dedos de cada membro. Contudo, o pezunho é fundamental em algumas raças, como o Puffin Dog, porque o ajuda a equilibrar-se nos terrenos acidentados.


Sentidos e Instintos

Desde de que começou o processo de domesticação, a reprodução selectiva ao longo de 4000 gerações, ou mais, mudou a aparência física de alguns cães.
Mas mesmo o minúsculo Chihuahua mantém ainda muitas das características comportamentais do seu antecessor, o lobo.
Tal como o lobo, o cão doméstico comunica por meio de sons e linguagem corporal, sendo as suas orelhas extremamente expressivas. Do seu antecessor herdou também o instinto gregário.


Audição

Os cães têm normalmente uma audição muito apurada e conseguem ouvir sons não perceptíveis ao ouvido humano. A audição ajuda os cães na perseguição da presa e na comunicação entre si.
Recentemente os cães começaram a ser utilizados para ajudar pessoas surdas, e alguns estão treinados para indicar certos sons como o do toque do telefone.


Comunicação

Os lobos mantêm-se em contacto uns com os outros uivando, um meio de comunicação bem desenvolvido pelas raças do norte, que trabalham em grupo.
Os Hounds seguindo o "cheiro" da caça podem também latir, o que é útil para o caçador quando não os tem à vista.


Visão

A posição dos olhos do cão faculta um campo de visão mais amplo que o do homem.
Os cães têm também melhor visão que o homem, quando há pouca luz, porque as células da sua retina, onde a imagem é focada, respondem bem a uma luminosidade baixa. Contudo têm percepção da cor limitada.

Olfacto

O apurado sentido do olfacto comum a todos os cães está mais desenvolvido em algumas raças como o Bloodhound, que o utiliza para seguir a caça. Os cães confiam no seu olfacto para detectar as partículas de cheiro.


Marcação pelo Cheiro

A urina do cão contém substâncias químicas (feromonas) que constituem um autêntico bilhete de identidade do animal.
Um macho demarca os limites do seu território aos outros cães usando a urina como marcador. O cão macho adulto urina levantando a perna, em vez de agachar-se como faz a cadela, para atingir um marco que pode ser uma árvore ou um poste.
Podem também raspar o chão, para aí deixar o cheiro próprio das glândulas dos dedos.
A marcação pelo cheiro é diferente no cão e na cadela, e o macho urina três vezes mais que a fêmea.


Agressão

Cães (machos) que se encontram em situação de antagonismo levam a cabo uma bem defenida série de atitudes, indicando submissão (abaixo), ou expressando agressão, sem atacar de imediato. O cão permanece direito, cauda semi-erecta, pêlo eriçado ao longo da espinha. O mandibular estica-se para diante e os lábios enrrugam-se numa rosnadela.


Submissão

Se um cão que render-se, provavelmente deitar-se-á com a cauda para baixo. Em alguns casos poderá fugir perseguido pelo cão vencedor.
Outra hipótese é a de rolar sobre si mesmo, como um cachorro, urinando um pouco se não tiver possibilidade de fuga. Um cão submisso não é normalmente atacado.


Companhia

Apesar da sua necessidade de criar uma "hierarquia", os cães são sociáveis poer excelência e normalmente dão-se bem em grupo. Os cães de companhia são educados no sentido de serem menos barulhentos que os hounds, dado que ladrar não é considerado um comportamento desejável quando se vive na intinidade das pessoas.
Um cão de companhia apenas agita a cauda e abre ligeiramentre a boca quando entra em casa um membro da família.


Origem do labrador

Até à data, ainda não ficou esclarecido, quem e porque se deu, precisamente este nome ao Labrador. Foram os portugueses que deram este nome à Península no ano 1501. Mas o primeiro cão designado "Labrador", surgiu apenas em 1839 e pertencia ao criador Duque de Buccleuch. Este criador contribuiu muito para o aspecto actual do Labrador, fazendo um apuramento intensivo da raça nos anos que se seguiram. Em meados do século passado, os Labradores estavam ainda longe de serem uma raça autónoma, eram todos muito diferentes uns dos outros!

Mas tinha todos uma coisa em comum, provinham todos da Terra Nova, a ilha ao norte doo golfo de S. Lourenço. Quando os Ingleses ocuparam a ilha, no final do século XVI, já lá havia cães que andavam com os pescadores nos barcos, apanhavam peixes no mar e puxavam as redes para terra. Os pescadores ingleses utilizavam dois tipos de cães. Os primeiros eram cães pesados, grandes e de pêlo comprido, que arrastavam os barcos e as redes e que em terra puxavam carroças. Os segundos eram mais pequenos e hábeis, de pêlo curto, muito denso e impermeável, que eram utilizados, quase exclusivamente, para trabalhos dentro de água. As duas espécies eram essencialmente de cor preta. A estes "cães de água" não lhes fazia diferença a água gelada.

Mais tarde estes cães foram levados para Inglaterra, onde rapidamente se tornaram populares. Os grandes,pesados e de pêlo comprido, chamavam-se Newfoundland dogs, ou seja, cães de Terra Nova. Os mais pequenos e de pêlo curto, foram denominados cães St. John, este é sem dúvida o antepassado do Labrador actual.
Rápidamente foi descoberto o grande potencial do Labrador para caça, pois este, atravéz do seu olfacto infalível era guiado pelos pântanos e moitas em direcção aos poisos de galeirões e patos. Rastejava até aos locais onde caíam os animais abatidos e levava-os até ao seu dono sem as agarrar com demasiada força, entregando-as ao seu dono de livre vontade, contrariando os retrievrs já existentes.


Em 1916 o Labrador foi reconhecido como raça autónoma.
Apesar de só mais tarde serem conhecidos os labradores amarelos e chocolates, estes, sempre existiram nas ninhadas, mas como ao longo dos anos se desejava que o «Labrador original» fosse preto, ninguém criava cães de outras cores. Quando os labradores começaram a ser exibidos nos chamados trials (concursos de cães de caça) os poucos labradores amarelos que apareceram foram tão bem recebidos que depressa se tornaram mais populares que os pretos. Já nos anos 30 foram dados a conhecer os primeiros labradores chocolates.
Enquanto os caçadores preferem os Labradores pretos e chocolates, para se confundirem com ambiente que os rodeia, o labrador clássico de família é o amarelo.
No século XX revelou-se um fantástico cão de família, por ser tão simpático, enérgico, tranquilo, adptável... e partir daqui todos nós sabemos a história, a sua popularidade cresceu e cresceu, tornando-se mesmo num fenómeno!